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Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

Foto do escritor: Leader SaúdeLeader Saúde


10 de setembro é o dia mundial de prevenção ao suicídio. O tema é complexo, delicado e cheio de tabus, mas não pode ser ignorado pela sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos por atentarem contra a própria vida, o que corresponde a uma morte a cada 40 segundos. A cada morte, pelo menos seis pessoas são impactadas diretamente.

Diante de tais dados, o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) se unem no Setembro Amarelo para prevenir o suicídio, neste dia 10 de setembro.


Mitos comuns:


O suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso.

FALSO. Apesar de parecer um ato de impulsividade, o suicídio pode já ter sido considerado. Muitos indivíduos emitem algum tipo de mensagem verbal ou comportamental sobre a intenção de cometer esse ato.


Pessoas que sobrevivem a uma tentativa de suicídio ou que aparentam estar melhores em relação a intenção de tirar a vida estão fora de perigo.

FALSO. Algumas pessoas podem se sentir melhor com o fato de terem decidido tirar a vida. Além disso, um dos momentos mais perigosos é logo após uma crise ou quando o paciente está no hospital, após realizar uma tentativa. Na semana que sucede à alta hospitalar, ele está fragilizado, vulnerável e em risco.


O risco do suicídio existe para o resto da vida.

FALSO. Os pacientes podem ser tratados de maneira eficaz, viver uma vida plena e feliz.


Quem ameaça está apenas querendo chamar a atenção.

FALSO. Muitos indivíduos dão sinais comportamentais e relatam para mais de uma pessoa, inclusive agentes de saúde, sobre a intenção de cometer o suicídio.


As crianças não cometem suicídio, pois não entendem a consequência do ato e são incapazes de fazer algo contra a própria vida.

FALSO. Apesar de raro, as crianças podem cometer suicídio. O importante é lembrar que qualquer gesto, seja na infância, adolescência ou vida adulta, deve ser levado a sério. Em 2015, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, registrou 1.537 suicídios entre os homens e 524 entre as mulheres com idades entre 15 e 19 anos.


Falar sobre suicídio aumenta o risco.

FALSO. A informação é a melhor ferramenta para ajudar as pessoas em risco. Além disso, a conversa pode aliviar a angústia e a tensão geradas por esses pensamentos.


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