Hoje, 6 de outubro, é celebrado o Dia Mundial da Paralisia Cerebral. Data que tem como objetivo informar e chamar a atenção da população sobre a situação, desmitificando alguns preconceitos vividos diariamente por pessoas afligidas por tal condição.
O que causa e Tipos
A paralisia cerebral pode ser causada por algumas doenças como rubéola, sífilis, toxoplasmose, mas também pode ser consequência de uma mal-formação genética, complicações na gravidez ou no parto ou de problemas que afetam o sistema nervoso central como traumatismo craniano, convulsões ou infecções como meningite, sepse, vasculite ou encefalite, por exemplo.
Existem 5 tipos de paralisia cerebral que podem ser classificadas como:
· Paralisia cerebral espástica: É o tipo mais comum afetando quase 90% dos casos, sendo caracterizada por reflexos de estiramento exagerados e dificuldade em realizar movimentos devido a rigidez muscular;
· Paralisia cerebral atetóide: Caracterizada por afetar o movimento e a coordenação motora;
· Paralisia cerebral atáxica: Caracterizada por tremor intencional e dificuldade em caminhar;
· Paralisia cerebral hipotônica: Caracterizada por articulações frouxas e músculos enfraquecidos;
· Paralisia cerebral discinética: Caracterizada por movimentos involuntários.
Ao identificar que a criança possui paralisia cerebral o médico também poderá informar os pais que tipo de limitação a criança terá para evitar falsas esperanças e ajudá-los na conscientização de que a criança irá necessitar de cuidados especiais por toda a vida.
Tratamento para paralisia cerebral
O tratamento para paralisia cerebral deve ser feito por toda a vida, mas não irá curar essa condição, mas é muito útil para melhorar o cuidado com a pessoa afetada, melhorando sua qualidade de vida. Podem ser necessários remédios, cirurgia, sessões de fisioterapia e terapia ocupacional.
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