A música está presente em nossa vida há séculos. É uma tarefa difícil encontrar alguém que “odeie” música, talvez há quem não escute com muita frequência, mas com certeza, tem suas favoritas. Mas o alerta de hoje vai para um modo específico de consumir a música, que é com a utilização dos fones de ouvido.
Criado em 1919, logo após o fim da 1° Guerra Mundial, os fones de ouvido tinham um objetivo básico: Ajudar na comunicação. Com o passar dos anos e da evolução da tecnologia, temos atualmente, fones sem fio, com as mais variadas qualidades e sonoridades, alguns que pendem mais para agudos, outros graves, e alguns com capacidades sonoras impressionantes. Exatamente nesse ponto que devemos voltar nossa atenção.
A audição humana é um aparelho sensível, que uma vez danificada, não se regenera, portando, os cuidados com os sons muito altos devem ser redobrados. Utilizar fones de ouvido frequentemente, aliado ao som alto, pode causar danos irreparáveis que serão sentidos em alguns anos. Na parte interna do ouvido estão situados entre 15 mil a 18 mil células de “ciliadas”, que possuem a função de transformar ondas sonoras em informações, carregando para nosso cérebro entender o som. Porém, com exposição a altas ondas sonoras, esses ciliadas são arrancados, o que diminui nossa percepção de som, um efeito degenerativo sem reparos.
Para proteger a audição para a vida, recorra à algumas precauções, como:
· Evitar exposição à ruídos altos (caixa de som, ambiente de indústria e etc);
· Evitar uso continuo de fones, com som alto, tente algo mais moderado;
· Utilização de equipamento de proteção quando em ambiente barulhento;
Tendo em mente que a audição é um importante meio de percepção do mundo a nossa volta, devemos então preserva-la para uma vida longa e sonora.
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